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domingo, 15 de junho de 2008

Nem tudo que reluz é onça

Já passava das 20:00 quando entramos no zebrão para fazer a focagem noturna. O grupo tinha 6 pessoas e estava bastante animado! Todos, é claro, queriam ver a onça! Mas o caminhão foi andando, o tempo foi passando, o frio aumentando e nenhum animal aparecia... Muito menos a onça. Foi aí que aconteceu: estávamos passando perto de uma boiada e os bois começaram a correr desesperadamente! Era ela! A Onça! Quando os bois começam a correr assim só pode ser. Então pegamos o esturrador (uma espécie de cuica que imita o som da onça) e começamos a esturrar. Decidimos sair da estrada e procurar pelo campo... De repente vimos dois olhos grandes e azuis brilhando com a luz do Silibim! Era ela! Com certeza! Estava ali! mas ainda estava longe e não dava pra ver o contorno do bicho. Resolvemos desligar a luz e esperar pra ver se ela se aproximava. Quando ligamos o silibim novamente vimos o brilho mais longe. Então decidimos tentar a aproximação... O zebrão foi andando lentamente e dessa vez só conseguiamos ver um olho no meio dos arbustos. Paramos e olhamos com o binóculo, mas tudo que se observava era o brilho do olho! Um hóspede chegou a dizer que conseguiu ver o contorno e que era um felino com certeza. Ficamos lá uma meia hora, esturrando, iluminando, fazendo silêncio e o olho continuava lá... Aí decidimos desistir, pois já estava ficando tarde. Quando estávamos ligando o caminhão uma hóspede pediu: "ilumina mais uma vez só pra ter certeza..." Aí o Leo colocou a luz no mesmo local e uma coisa incrível aconteceu: A Onça voou e voltou para o mesmo lugar... Pois é, os hóspedes também não engoliram essa... Tivemos que dizer a verdade: Era um passarinho. A gente perdeu a Onça quando apagou a luz pela primeira vez. Foi bom pra aprender: Nem tudo que reluz é onça

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