Lago Titicaca - Foto: Fábio Paschoal |
Ao abrir os olhos me
deparei com uma linda visão: um tapete amarelo de flores seguia da
estrada até a beira do lago, que era rodeado por montanhas. Do outro
lado, vilarejos com casinhas de barro e campos repletos de ovelhas e
lhamas que pastavam tranquilamente. Enquanto o ônibus andava, o
Titicaca ficava cada vez mais bonito.
Com dimensões
oceânicas, o Lago se perde no horizonte e é impossível saber o que
há do outro lado. Picos nevados, rochas verdes e vermelhas,
gaivotas, patos, água de um lado, água do outro... Parece que não
tem fim.
Após cinco horas de
viagem chegamos ao nosso destino: Copacabana. Descemos do ônibus e
nos dirigimos diretamente ao Hostal Las Olas.
O caminho era curto, mas a altitude e o peso das malas deixaram tudo
muito mais difícil. Ao puxar o ar, em busca de oxigênio a mais de
5000 metros, você sente como se estivesse sendo sufocado. Precisamos parar algumas vezes durante o caminho, mas chegamos ao nosso destino.
Chalé do Hostal Las Olas - Foto: Fábio Paschoal |
Não poderíamos ter
escolhido melhor. Nosso quarto fica em uma montanha com uma vista
incrível para o lago. O quarto tem uma janela gigantesca (deve ter
uns 6 metros de altura por 5 de largura), lareira para as horas de
frio, um mezanino com uma rede para descanso uma sala para receber
visitas e um fogão para fazer comida se você prefere preparar as
refeições.
Redes na frente do chalé - Foto: Carolina Mitusuka |
Os restaurantes bons
e baratos não são difíceis de encontrar, mas você vai ter que
bater um pouco de perna. Com 25 bolivianos, o equivalente a US$ 3,
você faz uma refeição com entrada, prato principal e sobremesa,
mas cuidado com sucos, gelo e saladas, pois a água não é segura
nem para escovar os dentes (segundo uma placa no banheiro do nosso
quarto).
Andamos pela cidade,
compramos umas cervejas e fomos para o hostal ver o pôr do sol
encerrar o dia.
Mesa da cerveja - Foto: Carolina Mitsuka |