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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bolívia, onde as montanhas tocam as nuvens

Escudo da Bolívia - Foto: Fábio Paschoal
Introdução

Essa viagem começou com uma obsessão: conhecer o espelho d'água do Salar do Uyuni. Para isso era preciso enfrentar o Altiplano Boliviano durante a época das chuvas. Preparamos tudo para chegar fevereiro, sabendo que haveria o risco de nossa entrada no deserto de sal ser impedida pelo nível da água que inunda a planície durante essa época.

Estávamos preparados para enfrentar montanhas, planícies, desertos, frio, calor, chuva, sol e até neve. Em um único dia no altiplano você passa pelas quatro estações do ano e visita habitats totalmente diferentes. É como passar por diferentes países em diferentes épocas do ano em um piscar de olhos.

Não seria minha primeira viagem aos Andes. Antes da minha ida para Galápagos conheci o lado equatoriano da Cordilheira em uma passagem rápida, que deixou um desejo incontrolável de voltar. O roteiro passa pelo Lago Titicaca, Salar de Uyuni, Deserto de Siloli, Laguna Colorada e Sucre. Depois partiremos para o Chile, onde iremos conhecer o deserto mais seco do mundo, o Atacama.

Minha vontade de explorar os recantos mais altos da América do Sul é imensa. Estou pronto para ouvir as montanhas e conversar com elas. Olhar para o céu, reencontrar a Via Láctea e viajar nas histórias da mitologia grega. Assistir aos vermelhos e laranjas trazidos pelo sol quando ele chega ou vai embora, ver o cor de rosa dos flamingos, observar a vida selvagem... Que falta ela faz.

Nesse momento me encontro no avião, e a cidade de La Paz começa a aparecer, encravada no coração da Cordilheira. Chegou a hora! 

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