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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fotos de 17 animais da Amazônia

A Floresta Amazônica tem a maior biodiversidade do planeta, veja alguns dos animais que vivem neste bioma

Por Fábio Paschoal


Devido a maior dificuldade em obter alimento na floresta, a onça-pintada (Panthera onca) na Amazônia é menor do que no Pantanal. O felino possui um papel importante no ecossistema: seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas (em geral indivíduos inexperien tes, doentes ou mais velhos). Isso pode resultar como benefício para a própria população de presas. Porém, fazendeiros abatem esses predadores para proteger seus rebanhos. O desmatamento e a fragmentação do habitat são outras ameaças que contribuem para a diminuição da população da espécie
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Amazônia é a maior área contínua de floresta tropical da Terra e serve como um dos últimos refúgios da vida selvagem. As estimativas do número total de espécies variam entre 800 mil e 30 milhões. Nenhum outro lugar do mundo chega a esse patamar. Essa grande biodiversidade está sujeita a variações climáticas e deve se adaptar a dois períodos bem definidos para sobreviver.
Durante a seca (maio a setembro) algumas árvores perdem as folhas para economizar água mostrando os macacos-aranhas que lutam para buscar frutos. O nível dos rios baixa expondo os barrancos onde o saí-andorinha irá construir seu ninho. Borboletas aproveitam os bancos de areia para pegar nutrientes necessários para a reprodução. A anta, desesperada por água, procura pequenas poças dentro da mata. Se não consegue encontrar nada, se arrisca na beira do rio, onde a onça-pintada está a espreita. É uma época de sofrimento para os animais.
Mas quando tudo parece que vai arder em chamas, chega a temporada das chuvas (outubro a abril) trazendo a água tão essencial para a vida. É a época das frutas: figo, caju, jaca, manga, açaí, ingá, mescla, cacao, cupuaçu... As saírastucanosararas e macacos se fartam de tanta comida. Dentro da mata, os sapos venenosos tentam achar parceiros para acasalar enquanto as cobras procuram por lugares mais elevados para fugir da água que começa a inundar a floresta. É então que as borboletas surgem novamente, anunciando o final das chuvas e o recomeço de um novo ciclo na Amazônia.
confira o restante da galeria no site da NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE:
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/fotos-de-animais-da-amazonia

sábado, 17 de março de 2012

Sucuri (Eunectes murinus )

Mais um trabalho para a NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ON LINE 


Os 10 maiores animais do mundo em suas respectivas categorias


Sucuri (Eunectes murinus )


sucuri pode chegar a 250 quilos e é a cobra mais pesada da Terra. Seu tamanho avantajado possibilita capturar presas enormes. Até a anta, o maior mamífero da América do Sul, pode fazer parte do seu cardápio.

Confira o restante da galeria no site da NATIONAL GEOGRAPHIC ON LINE: 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cobra-cigarra

Meu segundo trabalho para a NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ON LINE

Animais Estranhos


                cobra-cigarra - animais estranhos
               
Cobra-cigarra - Foto de Fábio Paschoal

A cobra-cigarra é um inseto cercado de lendas e mitos. Na Costa Rica existe a crença de que se uma pessoa jovem for ferroada pelo inseto, ela deve ter relações sexuais em menos de 24 horas ou morrerá. No Brasil acredita-se que o animal possui um veneno capaz de levar homens adultos à morte. Na verdade a cobra-cigarra não é tão terrível assim, pois não envenena o homem. Ela se alimenta exclusivamente de seiva, que coleta das árvores com um longo e afiado apêndice bucal (que pode ser confundido com um ferrão capaz de inocular veneno). Existem casos em que substâncias tóxicas de plantas foram armazenadas em animais, o que os tornou venenosos. Porém, até hoje, não há nenhum caso registrado de morte de humanos causada por cobra-cigarra no Brasil

Confira a galeria inteira: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/fotos-de-13-animais-muito-estranhos

sábado, 10 de março de 2012

Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus)

Meu Segundo Trabalho para a NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ON LINE
Animais ameaçados de extinção



                Arara-azul: ameaçado
Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus) 
Foto de Fábio Paschoal
A maior arara do mundo está ameaçada de extinção. A arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) sofre com o desmatamento, a falta de cavidades para reprodução, com a coleta de ovos e de filhotes para tráfico e com a caça para a fabricação de artefatos para serem vendidos aos turistas. Porém, graças aos esforços de projetos de conservação, a população da espécie segue aumentando

Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hora da Boia (Suaçuboia)

Suaçubóia (Corallus hortulanus)

Valdírio, um dos guias de campo, entra correndo pelo corredor, "Fábio! Fábio! Fábio!". Acordo assustado, tentando entender o que está acontecendo. "Uma cobra acabou de pegar um morcego!" 

Imediatamente peguei minha máquina e corri para registrar o momento. Ao sair pela porta, tomei um susto! Quase bati no bicho! Que estava prestes a iniciar a refeição. Era uma suaçubóia, uma cobra bem comum aqui na Amazônia. Na época de chuva elas começam a aparecer com mais frequência na clareira do Cristalino Jungle Lodge (http://www.cristalinolodge.com.br/?lang=pt). 

Geralmente as cobras engolem as presas pela cabeça. E a suaçuboia tentou começar por ali. Mas as asas do morcego estavam atrapalhando muito. Então a cobra mudou a tática: virou o morcego pro outro lado e começou o seu jantar.

Suaçuboia (Corallus hortulanus) após agarrar um morcego
Normalmente as cobras começam a 
engolir a presa pela cabeça
 Se ficar muito complicado engolir pela cabeça, 
a serpente tenta de outro modo
Os anéis ajudam a segurar a presa 
enquanto a cobra a engole
A cada espiração da presa a serpente aperta mais. 
Sem conseguir respirar, a vítima morre sufocada
As cobras deslocam os ossos da mandíbula inferior, 
que são conectados por pele. Com esse mecanismo 
conseguem engolir presas maiores do que elas
Após uma refeição trabalhosa algumas 
cobras podem ficar meses sem comer

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Onça-pintada/ Jaguar (Panthera onca)

Nessas últimas semanas não tenho postado no blog. Existe um motivo bom para isso: estou trabalhando no viajeaqui (http://viajeaqui.abril.com.br/) o site de Turismo da Editora Abril. Acabei de subir para o site o meu primeiro trabalho pela National Geographic Brasil On Line. 

Volta ao Mundo em 17 Animais


Onça-pintada/ Jaguar
(Panthera onca)

Por lei o sabiá-laranjeira é um símbolo nacional do Brasil, mas a onça-pintada é um animal muito mais associado ao nosso país. Ela possui a mordida mais poderosa entre todos os felinos, capaz de quebrar cascos de tartarugas com facilidade. Sua tática de caça é única: crava os caninos na cabeça da presa quebrando o pescoço ou crânio da vítima.A onça possui um papel importante no ecossistema: seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos. O que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Porém, fazendeiros abatem esses predadores para proteger seus rebanhos. O desmatamento e a fragmentação do habitat são outras ameaças e colocam o felino como quase ameaçado na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).

 Para ver o restante da galeria acesse:    http://viajeaqui.abril.com.br/materias/volta-ao-mundo-em-17-animais#1

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bicho do dia


Girafa em Linyanti
( Giraffa camelopardalis  )

Nome: Girafa

Família: GIRAFFIDAE

Espécie: Giraffa camelopardalis


Status na IUCNLeast Concern

Fotos tiradas em: Nxai Pan, Delta do Okavango e Linyanti

História Natural: A girafa é o mais alto mamífero terrestre do planeta. Com seu longo pescoço consegue pegar as folhas mais tenras das árvores mais altas, onde nenhum outro herbívoro é capaz de alcançar. No entanto, ela precisa de um coração grande para gerar pressão suficiente para que o sangue chegue até seu cérebro. Quando ela baixa a cabeça  para beber, um sistema de válvulas impede que sangue em excesso chegue à cabeça e exploda os vasos sanguíneos. 

Girafa bebendo água em Nxai Pan
As girafas podem ser encontradas em grupos com estrutura frágil. Se reúnem para comer, mas após algumas horas já estão bem espalhadas. Os machos adultos são solitários e entram em brigas pelas fêmeas na temporada de acasalamento. Se posicionam lado a lado e começam a balançar o pescoço, desferindo golpes com os pequenos chifres. Por esse motivo os machos possuem chifres carecas, enquanto as fêmeas tem tufos de cabelo cobrindo as pontas.

 Girafa em Nxai Pan

Girafa macho no Delta do Okavango


 Casal em momento de intimidade

Hora de dormir

sábado, 7 de janeiro de 2012

Bicho do dia



Rinoceronte Branco/ White Rhino
Ceratotherium simum 
Nome: Rinoceronte-branco

Família: RHINOCEROTIDAE

Espécie Ceratotherium simum 
 
Status na IUCN: Quase ameaçado

Fotos tiradas no: Parque Nacional Mosi oa Tunya, Zâmbia

Rinoceronte Branco/ White Rhino
Ceratotherium simum  
História Natural: O Rinoceronte-branco é um herbívoro que se alimenta basicamente de gramíneas, e passa metade de seu dia dedicado a essa atividade. É um animal gigantesco, podendo chegar a mais de 3 toneladas! Sua característica mais marcante são os dois chifres de queratina massiça utilizados para intimidação e para o combate. Quando incomodados baixam a cabeça e colocam a orelha para trás, balançam o chifre de um lado para o outro no chão e correm para o ataque, podendo alcançar 50 km/h em uma corrida! 

Rinoceronte Branco/ White Rhino
Ceratotherium simum 
A grande ameaça a esses animais vem da caça ilegal para o comércio do chifre, que é utilizado na medicina chinesa tradicional e na confecção de artefatos (por exemplo: chifre de rinoceronte é um material altamente valorizado na confecção de cabos ornamentados de adagas cerimonias para cerimônias em alguns países do Oriente Médio)

Guerras civis na República Democrática do Congo e no Sudão dizimaram a população de rinocerontes brancos no norte da África, e hoje ele é considerado extinto no Congo.


Rinoceronte Branco/ White Rhino
Ceratotherium simum 
Rinoceronte Branco/ White Rhino
Ceratotherium simum