Bicho do dia

Falcão Morcegueiro (Bat Falcon)

foto do site: http://www.avespantanal.com.br/imagens/054%20-%20Falc%C3%A3o-morcegueiro/falc%C3%A3o-morcegueiro-65163-72.jpg

Fica pousado em cima de galhos secos da árvore mais altas de onde desce em um mergulho para capturar sua presa. Se alimenta de insetos, como libélulas, borboletas e gafanhotos. Andorinhas também estão no cardápio, mas sua principal presa são os morcegos. Caça ao entardecer, quando os morcegos estão saindo para comer.

Avistado na Baiazinha

Bicho do dia

Coruja Buraqueira (Burrowing Owl)

Recebe este nome porque faz seu ninho em buracos no chão. Podem escavar um buraco, mas normalmente entram em buracos escavados por outros animais. Se alimentam de insetos, pequenos mamíferos, pequenas aves, cobras e, diferente da maioria das corujas, de frutos (quando falta de alimento). Essa coruja tem hábitos diurnos, apesar de evitar o sol do meio dia. Caça ao entardecer.

Avistada nos arredores da Sede

Bicho do dia

Gavião Caramujeiro (Snail Kite)

Avistado em toda a planície pantaneira. Possui um bico em forma de gancho que usa para tirar caramujos das conchas sem a necessidade de quebrar a casca. Também se alimenta de caranguejos de água doce. A noite dormem em árvores dormitório onde mais de 100 indivíduos podem se encontrar, sendo muito sociável, o que justifica seu nome científico: Rosthramus sociabilis. Quando amanhece saem em grupos para seus poleiros de caçada. São aves migratórias que viajam para o sul em meados de setembro/ outubro retornando em abril/maio.

Avistado no circuito

Bicho do dia

Biguatinga (Anhinga)

Ave da família dos mergulhões. Pesca utilizando seu bico como um arpão, apunhalando o peixe debaixo d'água e trazendo-o para a superfície. Então engole o peixe da cabeça para a cauda, evitando que as escamas e nadadeiras dificultem a passagem pelo trato digestivo. Como mergulha para pescar, não possui a glândula uropigiana, produtora de gordura para impermeabilizar as penas. A gordura impediria o mergulho já que boia na água. No entanto, após um mergulho suas penas ficam molhadas dificultando o vôo. Então abre as asas até que as penas sequem para depois levantar vôo.

Avistado na Baía da Sede

Bicho do dia

Tabuiaia (Maguari Stork)

desenho do site: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f8/Lear_MaguariStork.jpg

Ao contrário das outras cegonhae pantaneiras o Tabuiaia possui penas na cabeça e nidifica em plantas aquáticas, em ilhas flutuantes e nas partes mais densas de brejos. Normalmente colocam 4 ovos. Na época do acasalamento fazem danças de acasalamento ao redor dos ninhos onde macho e fêmea fazem batidas ritmadas de bico produzindo o som que da origem ao seu nome. São aves migratórias e podem ser avistadas no Pantal entre maio e setembro.

Avistado no circuito

Bicho do dia

Veado Mateiro (Red Brocket Deer)

Animal solitário que habita florestas densas com vegetação rasteira abundante, particularmente áreas alagadas e perto de rios. Possuem as patas dianteiras mais curtas que as traseiras. Os machos possuem chifres pequenos e retos que são adequados para correr dentro da mata escapando dos galhos. Se alimentam de frutos, fungos e folhas.

Avistado no circuito

Bicho do dia

Periquito de asa amarela (Yellow-chevroned parakeet)

desenho do site: http://identify.whatbird.com/img/4/32969/image.aspx

Voam em grupos ou aos pares (casais). Comem flores e sementes em árvores e arbustos, segurando o alimento com um dos pés e tirando pedaços com o forte bico. Fazem seus ninhos em cupinzeiros arborícolas ou em ninhos abandonados de pica-paus pequenos, em galhos e troncos. Botam mais ou menos 5 ovos e os filhotes já nascem com a mesma plumagem dos pais e logo se reunem ao bando.

Avistados próximos ao museu

Bicho do dia

Veado Catingueiro (Grey Brocket Deer)

Animal solitário, as vezes achado em pares, que vive em áreas fechadas saindo ocasionalmente procurando alimento (folhas, frutos) em campo aberto. São territoriais e demarcam suas fronteiras com urina, fezes e com secreções das glândulas dos olhos. São muito rápidos e se ameaçados durante uma perseguição se jogam na água e são bons nadadores.

Avistado cruzando o Rio Cristalino

Bicho do dia

Curicaca do pescoço amarelo (Buff-necked Ibis)

Possui o bico longo fino e curvo. É um animal que pode ser encontrado em bandos de 8 a 10 indivíduos procurando comida (insetos, lagartos, sapos, caramujos) ou voando. Possui um canto bem característico que é ouvido constantemente no pantanal e é responsável pelo seu nome.

Avistada em frente a Sede

Bicho da noite

Anta (Tapir)

O maior mamífero da América do Sul, a Anta pode chegar a pesar 300 Kg. Apesar da aparência é mais próxima do cavalo do que do Elefante. São animais de hábitos solitários e vivem próximos a florestas úmidas ou rios. Toma banhos frequentes para se livrar de carrapatos e mosquitos. Quando sentem uma ameaça mergulham na água e podem usar sua pequena tromba como um snorkel. Se alimentam de folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e utiliza seu longo focinho para pegar as plantas mais altas. Se esconde de dia e sai para pastar à noite.

Avistada no circuito da Sede

Bicho do dia

Mutum de Penacho (Bare faced curassow)

Ave ameaçada de extinção devido ao gosto de sua carne ser parecido a galinha. Alimenta-se de flores de piúva caídas no chão, frutos, insetos e pequenos vertebrados. O Macho é preto com bico amarelo e ventre branco enquanto a fêmea é preta com listras brancas e ventre pardo. O nome vem do canto territorial do macho, um som gutural alto. Vive em casais e são muito territorialistas. Cuidam dos filhotes até que atinjam o tamanho adulto, depois os expulsam.

Avistados próximos a Cordilheira do 11

Bicho do dia

Gavião Carrapateiro (Yellow headed caracara)

Se alimenta de carniça, mas não aparece nas grandes carcaças. Prefere animais pequenos. Pode caçar lagartos, rãs, insetos, saqueia ovos e come matéria vegetal. No entanto, o seu hábito de andar sobre o gado procurando carrapatos e berne é que origina seu nome.

Avistado na estrebaria da Sede (Foto de Fábio Paschoal)

Bicho do dia

Jandaia Estrela (Peach Fronted Parakeet)

O membro mais comum da família dos Psitacídeos no Centro Oeste Brasileiro. Ocupa áreas de cerrado e borda de mata, sem penetrar em seu interior. Durante a manhã grandes bandos voam até os locais de alimentação, onde passam o dia procurando por sementes, flores e frutos. Quando a noite chega voltam para dormir nos capões ou cerradões onde se pode observar grandes pousos comunitários. Se comunicam uns com os outros através de gritos estridentes, longos, facilmente escutados. Na vazante começam o período reprodutivo, fazendo seus ninhos em cupinzeiros arborículas: Cavam uma entrada na base, junto ao tronco, dificultando a vizualização da entrada por predadores.

Avistadas próximas ao museu (Foto de Fábio Paschoal)

Bicho do dia

Gavião Carijó (Roadside Hawk)

O gavião mais comum em todo o Brasil, é caracterizado por fazixas claras e escuras em seu peito que justifica seu nome em português. Em Inglês é chamado de Roadside Hawk (Gavião de beira de estrada) pois prefere áreas abertas onde as presas são avistadas mais facilmente. Assim é encontrado do lado da estrada. Se alimenta de insetos e pequenos vertebrados.

Avistado próximo a Baiazinha (Foto de Fábio Paschoal)