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Salar de Uyuni, o encontro da Terra com o Céu - Foto: Fábio Paschoal |
Capítulo 4 da série: Bolívia, onde as montanhas tocam as nuvens
Segundo a lenda, Tunupa, filha do Deus Wiracocha, deu à luz a um menino precoce. O parto foi complicado. Tunapa teve uma hemorragia tão grande que formou o lago Poopó. A criança não resistiu e acabou morrendo. O leite acumulado nos seios da mãe desolada vazou e, junto com suas lágrimas, deu origem ao Salar de Uyuni.
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Entrandono Salar de Uyuni - Foto: Fábio Paschoal |
O
carro parou! Estávamos em uma parte mais elevada do Salar de Uyuni
observando a fina camada de água sobre o tapete infinito de sal. O
efeito produzido é impressionante. Quando o vento para e a água
acalma, fica difícil dizer onde a Terra acaba e o Céu começa.
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Parte mais elevada do Salar de Uyuni - Foto: Fábio Paschoal |
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Andando nas nuvens - Foto: Carolina Mitsuka |
Francisco,
nosso guia, deu a partida e começamos nossa viagem pelo maior
deserto de sal do mundo. O sal está por tudos os lados e é parte
essencial da vida das pessoas que moram por aqui. O sustendo das
famílias, a matéria-prima para a construção de casas e
artesanato, o tempero para a comida... tudo gira em torno dele.
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Os montes são feitos por trabalhadores. O sal é carregados em caminhões e levado para fora do Uyuni - Foto: Fábio Paschoal |
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Hotel feito com tijolos de sal no coração do Salar do Uyuni - Foto: Fábio Paschoal |
Nuvens,
montanhas, carros, pessoas... tudo aparece dobrado em um perfeito
espelho d'água. O referencial é perdido: o que parece perto está
longe, o que parece longe está perto. De tempos em tempos, flamingos
cortam o céu e adicionam cor ao espetáculo. A sensação é
tão intensa e diferente que você se questiona se o que está vendo
realmente está ali. É uma experiência alucinante!
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Chuva se formando no Salar de Uyuni - Foto: Fábio Paschoal |
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O espelho d'água é formado entre dezembro e março - Foto: Fábio Paschoal |
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